segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Entropia


E é desse jeito, nessa imensidão que eu quero ficar.
Onde o nada é tudo o que tenho, e ainda assim, é tanto
Onde as cores, foram escolhidas por um ébrio
Onde o vento pode ser escutado
Nessa desmedida calmaria
Onde posso ver, além da aurora
Uma vez que as perguntas foram silenciadas, todos os segredos são deixados para trás
É assim que tudo deve ser: longe.
E lá eu deixarei a bagunça que é existir.

Um comentário:

Fê Colcerniani disse...

Vixe... bom blog... Adorei os versos de Clarice... Amooo...