terça-feira, 12 de julho de 2011

E se eu fechar meu olhos, por um momento, eu posso...
Posso sentir o mundo, o cheiro do ar, o argumento da vida.

(Julho de 2008)
Me vendi demais, já não consigo mais me encontrar.

(Março de 2009)
Andei sonhando sobre sexo, drogas, viver perigosamente, e janelas... Eu sei que são só sonhos, mas acordei com dor de cabeça, afinal, eu acordei. briguei, senti raiva, doeu; e aflorou todo o senso dramático, ofensivo, e assassino... pensando sobre o sonho, será que ele foi ruim mesmo? (porque em qualquer outro dia, eu nunca lembraria dele, ou foi muito péssimo ou ótimo, se foi ótimo... preciso começar a me preocupar?) é só desculpa para voltar para cama, não é? falar sobre como a realidade é frustrante? não precisaria de uma, caso não tivesse cometido a besteira de ter me levantando.

(janeiro de 2010)
eu posso gritar, chorar, escrever, quebrar.
mesmo que eu atropele aquele bêbado, mesmo que eu pise no rabo daquele cachorro.
mesmo que eu jogue esse copo na vidraça da livraria.
mesmo que eu molhe o lençol
mesmo que eu fique rouca
nada vai mudar.

eu sempre fui melhor na tristeza.
triste demais para não saber que o era (é?)



(setembro de 2010)