terça-feira, 12 de julho de 2011

eu posso gritar, chorar, escrever, quebrar.
mesmo que eu atropele aquele bêbado, mesmo que eu pise no rabo daquele cachorro.
mesmo que eu jogue esse copo na vidraça da livraria.
mesmo que eu molhe o lençol
mesmo que eu fique rouca
nada vai mudar.

eu sempre fui melhor na tristeza.
triste demais para não saber que o era (é?)



(setembro de 2010)

Nenhum comentário: