terça-feira, 12 de julho de 2011

Me vendi demais, já não consigo mais me encontrar.

(Março de 2009)
Andei sonhando sobre sexo, drogas, viver perigosamente, e janelas... Eu sei que são só sonhos, mas acordei com dor de cabeça, afinal, eu acordei. briguei, senti raiva, doeu; e aflorou todo o senso dramático, ofensivo, e assassino... pensando sobre o sonho, será que ele foi ruim mesmo? (porque em qualquer outro dia, eu nunca lembraria dele, ou foi muito péssimo ou ótimo, se foi ótimo... preciso começar a me preocupar?) é só desculpa para voltar para cama, não é? falar sobre como a realidade é frustrante? não precisaria de uma, caso não tivesse cometido a besteira de ter me levantando.

(janeiro de 2010)
eu posso gritar, chorar, escrever, quebrar.
mesmo que eu atropele aquele bêbado, mesmo que eu pise no rabo daquele cachorro.
mesmo que eu jogue esse copo na vidraça da livraria.
mesmo que eu molhe o lençol
mesmo que eu fique rouca
nada vai mudar.

eu sempre fui melhor na tristeza.
triste demais para não saber que o era (é?)



(setembro de 2010)

domingo, 29 de maio de 2011

Quero um tempo disso tudo, quero poder não ser nada e não magoar ninguém, eu quero uma realidade calma, de caminhar sozinha com o rosto erguido, de cara para o vento, e ter a segurança que hoje as coisas são assim, e simplesmente assim, e claramente assim!
Quero a simplicidade e a clareza AGORA!
"a noite esfriou"
hoje, aconteceu.
não tem mais jeito.
nós tentamos fugir e acreditar...
mas não tem mais jeito;
correr, tentar, esquecer, e tentar mais...
e eu não vou mais procurar desculpas nem pedi-las à você.
estamos tão perdidos quanto poderíamos, e tão cheios de ilusão, e tão cheios de desejo.
com tanto medo, com tantas promessas, e esse sentimentalismo.
me sinto uma idiota.
idiota.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

sabe aquela sensação de que tudo vai dar errado para você?
(tá mais para uma certeza)
dessa vez eu acho que nem Chet Baker resolverá o meu problema.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010




"Era bom amar, desamar,

morder, uivar, desesperar,
era bom mentir e sofrer.
Que importa a chuva no mar?
a chuva no mundo? o fogo?
Os pés andando, que importa?
Os móveis riam, vinha a noite,
o mundo murchava e brotava
a cada espiral de abraço."


Edifício Esplendor