segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Pela Paz Derradeira Que Enfim Vai Nos Redimir...



Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido


Morreu na contra-mão atrapalhando o tráfego
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Morreu na contra-mão atrapalhando o público


Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir

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