sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A Espantosa Realidade das Cousas


"Às vezes ponho-me a olhar para uma pedra.
Não me ponho a pensar se ela sente.
Não me perco a chamar-lhe minha irmã.
Mas gosto dela por ela ser uma pedra,
Gosto dela porque ela não sente nada.
Gosto dela porque ela não tem parentesco nenhum comigo"



Caeiro, Alberto.

Nenhum comentário: